Há gestores que desconhecem a existência de vários tipos de fluxo de caixa, por isso resolvemos abordar este assunto neste artigo.
Em nosso último artigo, explicamos o que é e como montar um fluxo de caixa. Neste post, vamos mostrar 6 diferentes tipos de fluxo de caixa e como eles funcionam.
Assim esperamos ajudar você a entender e, posteriormente, escolher quais usar para ter um controle financeiro mais eficiente do seu negócio.
Antes de falarmos sobre seus tipos, lembramos que, de modo geral, o fluxo de caixa é uma importante ferramenta gerencial, onde são registradas todas as entradas e saídas do caixa da empresa em um determinado período.
Se o resultado for positivo, significa que a entrada de recursos é maior que a saída e que a empresa está lucrando.
Dito isso, vamos ver agora os tipos de fluxo de caixa e como eles funcionam.
Tipos de fluxo de caixa
Podemos dizer que existem diversos tipos de fluxo de caixa. Cada um deles oferece visões diferenciadas e detalhadas sobre a situação financeira do seu negócio.
Abaixo, listamos os principais tipos e explicamos em qual situação cada um deve ser aplicado.
Fluxo de caixa operacional
O fluxo de caixa operacional é aquele em que se contabiliza as transações financeiras relacionadas às operações responsáveis por manter a empresa em funcionamento.
Em outras palavras, ele não contabiliza impostos, juros ou investimentos, somente pagamentos e recebimentos essenciais para manter o negócio funcionando.
Aqui, são contabilizados os gastos com abastecimento de estoque, pagamento de salários e contas, entre outros.
Ele é muito recomendado para empresas menores, que ainda não possuem processos financeiros mais complexos.
Fluxo de caixa direto
É aquele em que o grupo das atividades operacionais é composto pelas movimentações de entrada e saída, apuradas através das diversas contas a pagar e a receber do Balanço Patrimonial (BP), juntamente com a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
Se você deseja elaborar este tipo de fluxo de caixa, é importante:
- Identificar as contas no BP relacionadas com as de DRE;
- Calcular o saldo final hipotético (saldo inicial do BP acrescido do valor da conta relacionada na DRE);
- Fazer a comparação entre o saldo final hipotético com o saldo final real;
- Verificar o impacto gerado no caixa.
Fluxo de caixa indireto
O fluxo de caixa indireto é aquele que mostra os resultados líquidos informados no DRE. Ou seja, ele considera o Balanço Patrimonial, reajustando o lucro obtido no período de tempo estipulado, a partir das amortizações, juros e depreciações.
É por meio dele que os contadores avaliam se a empresa obteve lucro ou prejuízo no período apurado.
Fluxo de caixa projetado
Este tipo de fluxo de caixa é aquele em que não são considerados valores inseridos no passado.
Dessa forma, o objetivo aqui é prever as entradas e saídas de dinheiro para um período futuro.
Indicado para preparar o orçamento para futuros incertos, como falta de recursos ou, ainda, planejar expansões ou inovações com a previsão de renda positiva.
Fluxo de caixa livre
Aqui, se calcula a capacidade da empresa de gerar lucro em um prazo determinado.
Utilizado para saber se haverá recursos sobrando para realizar investimentos ou se faltará dinheiro para o pagamento das contas previstas.
Assim, a empresa consegue efetuar um planejamento mais assertivo para a tomada de decisões inteligentes em relação ao cenário apresentado.
Fluxo de caixa descontado
Também conhecido pela sigla FDC, o fluxo de caixa descontado é um cálculo que determina o valor de um negócio.
Normalmente, ele é usado para os casos de venda da empresa ou ainda na captação de investidores.
Como o cálculo envolve a projeção do fluxo de caixa para um prazo futuro, subtraindo-se um valor referente aos possíveis riscos do investimento, é possível prever o retorno que pode ser obtido ao investir na empresa.
Fluxo de caixa para investimentos
O fluxo de caixa para investimentos fica localizado em uma aba nos demonstrativos de fluxo de caixa de uma empresa.
Ele serve para que o investidor visualize e analise a quantidade de dinheiro que a empresa gasta com despesas de capital, como a aquisição de novos equipamentos ou qualquer outro ativo que se faça necessário para manter a operação.
É nessa seção que também se encontram as despesas com ativos fixos do negócio.
Ainda é possível observar a categoria de “demais itens de fluxo de caixa de investimentos”, que representa a soma de todo o dinheiro gasto e recebido pela compra e venda de ativos que geram receita.
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