Você sabe o que é e quais os benefícios da Governança Corporativa para as empresas?
Neste artigo falaremos sobre esta prática, que tem ganhado muita relevância ao servir como forma de garantir uma boa gestão, transparência e eficiência nas estratégias da gerência empresarial.
Acompanhe a leitura e saiba mais.
O que é Governança Corporativa
A definição de Governança Corporativa, segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), é “o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.”
Em outras palavras, nada mais é do que o um conjunto de melhores práticas para gerir uma empresa. É a gestão em si, a qual envolve, direta e indiretamente, todos os stakeholders, internos e externos.
Para que serve a Governança Corporativa
Este sistema assegura que os interesses dos administradores estejam alinhados aos interesses dos donos do negócio. Ele garante que os processos e as estratégias estão sendo seguidos corretamente, além de promover uma cultura de prestação de contas na empresa.
Como as empresas dependem de pessoas para conduzir seus processos, é natural que haja um monitoramento para minimizar impactos em caso de deslizes.
A Governança Corporativa não tem por objetivo gerar mais burocracia nos processos de administração da organização, e sim aprimorá-los continuamente de uma forma que sejam cada vez mais claros e imparciais.
O impacto desse modelo se resume em: quanto maior o índice de Governança Corporativa, mais sólida a empresa estará inclinada a ser. Isso porque se trata do principal indicativo de uma gestão com foco no desempenho sem se tornar injusta.
Como funciona a Governança Corporativa
A regulação da relação entre administradores e donos é feita de três formas: através de regras, auditorias e restrições de autonomia. Explicamos abaixo cada uma delas.
Regras
Estabelecer regras significa estipular normas para estruturar a organização e limitar o comportamento indesejável dos administradores, conduzindo as suas decisões.
Auditorias
Realizar auditorias é fundamental para checar se as regras estabelecidas previamente estão sendo cumpridas ou não, além de monitorar as ações dos administradores.
Restrição de autonomia
Impor restrições de autonomia se trata de limitar a atuação dos administradores e determinar ações que eles estão autorizados a fazer.
Dependendo da intensidade de como esse controle é feito, pode-se obter diferentes efeitos, como veremos nos impactos da Governança Corporativa nas empresas.
Os 4 princípios da Governança Corporativa
O IBGC, órgão composto por diferentes instituições financeiras para promover e ajudar no processo de evolução dessas boas práticas, aponta 4 princípios básicos da Governança Corporativa.
São eles: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. Abaixo, abordaremos mais sobre cada um.
Transparência
A transparência diz respeito a um relacionamento transparente entre todos os envolvidos naquele negócio, ou seja, seus stakeholders, gestão, sócios, colaboradores, fornecedores e etc.
Quando se promove a transparência, as decisões e os objetivos são claros, o que acaba trazendo mais segurança e solidez para a empresa.
Equidade
O princípio da equidade garante que todos tenham um tratamento justo naquela organização, olhando para todos com suas particularidades, necessidades e expectativas.
Prestação de contas
Esse é o maior dever de quem está à frente da empresa. Na prestação de contas existe alguém que se responsabiliza por tudo, deixando claro suas decisões tomadas, omissões e suas responsabilidades.
Responsabilidade corporativa
Este é o pilar que zela pela sustentabilidade e longevidade da empresa, de acordo com seus propósitos e objetivos.
Isso inclui responsabilidade financeira, ambiental, forma de tratamento com colaboradores e qualquer outro dos mais diversos capitais da empresa.
Impactos da Governança Corporativa nas empresas
A imposição da restrição da autonomia traz consequências diretas para o negócio.
Afinal, o que acontece quando os donos do negócio impõem muitas restrições? E o que acontece quando eles não estabelecem restrições suficientes? Respondemos abaixo.
Em uma governança muito forte, o administrador não consegue fazer seu trabalho como deveria, pois não possui autonomia o suficiente para isso, pois se encontra “preso” à decisão de outras pessoas.
Uma governança muito fraca dá margem para o administrador usar de má-fé para buscar apenas seus próprios interesses ou, ainda, para que ele não atue com a competência necessária em prol da empresa.
Por isso é importante tentar encontrar um equilíbrio. E, para isso, é preciso cuidar para que os instrumentos de controle não sejam mais caros que eventuais prejuízos dos administradores.
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