A mais nova forma de pagamento do Banco Central, o PIX, é quase sempre gratuita para PF, mas não para PJ. Explicamos abaixo.
O PIX está cada vez mais popular entre os brasileiros e virou alternativa econômica para quem deseja transferir dinheiro de uma conta para outra sem pagar taxa. Mas você tem certeza que o PIX é gratuito ou se, em algum momento, a transação cobra algum tipo de taxa de transferência?
A resposta vai depender do usuário e da instituição financeira que ele utiliza. Algumas instituições bancárias adicionam taxas de serviços às movimentações feitas por pessoas físicas e pessoas jurídicas.
Como funciona o PIX
O sistema funciona de forma simples. Para estar apto a fazer e receber por meio dessa modalidade, você precisa cadastrar chaves PIX no banco de sua preferência. A partir do momento que você cadastrar uma chave, qualquer pessoa pode realizar transferências para você.
As chaves podem ser cadastradas utilizando o número do CPF ou do CNPJ, número do celular, e-mail ou criar uma chave aleatória formada por um código de letras e números gerados automaticamente.
Para enviar uma transferência você precisa informar o valor, a chave PIX do destinatário, conferir as informações e selecionar o banco. Após isso, basta autorizar a transação utilizando sua senha no aplicativo ou site do seu banco. Fácil, não é mesmo?
Mas afinal, o PIX é gratuito?
Para a maioria das Pessoas Físicas, sim. Já para Pessoas Jurídicas, a decisão sobre cobrar taxa de transferência é da instituição bancária.
Alguns bancos, por exemplo, optam por não cobrar taxas caso as PJs sejam Microempreendedores Individuais (MEI).
É importante salientar que, mesmo quando cobrada a tarifa para transferência, ela geralmente fica muito abaixo do valor das taxas para TED (Transferência Eletrônica Disponível), deixando-a ainda como uma ótima opção na hora de escolher entre as duas modalidades de transferência.
Bancos que cobram tarifas de Pessoas Jurídicas
Para transferir
- Banco do Brasil: 0,99% do valor da transação, com tarifa mínima de R$1 e máxima de R$10;
- Safra: 1% do valor da transação, com tarifa mínima de R$1,50 e máxima de R$9,90;
- Santander: 1% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 0,50 e máxima de R$10;
- Bradesco: 1,4% do valor da transação, com tarifa mínima de R$1,65 e máxima de R$9;
- Itaú: 1,45% do valor da transação, com tarifa mínima de R$1,75 e máxima de R$9,60.
Para receber
- Banco do Brasil por QR Code: 0,99% do valor da transação, com tarifa máxima de R$140;
- Bradesco: 1,4% do valor da transação, com tarifa mínima de R$0,90 e máxima de R$145;
- Santander por QR Code estático ou dinâmico: R$6,54;
- Santander por QR Code via checkout: 1,4% do valor da transação, com tarifa mínima de R$0,95;
- Safra por QR Code:1,3% do valor da transação, com valor mínimo de R$1,50 e máximo de R$150;
- Itaú por QR Code: 1,45% do valor pago, com tarifa mínima de R$1 e máxima de R$150.
PIX cobra taxa de transferência para outros bancos?
Como um dos propósitos dessa modalidade é desburocratizar as transferências entre instituições, não são cobradas taxas de transferências entre bancos.
Mais de 730 bancos e fintechs já adotaram esse sistema e as transferências podem ser realizadas entre essas instituições sem cobranças de taxas para Pessoas Físicas.
Como saber quando o PIX será cobrado
Essa informação costuma ser encontrada na área do PIX do site da instituição, mas a cobrança também pode ser encontrada discriminada no comprovante da transação, que deve informar o valor pago a mais pela transferência.
Além disso, a quantia também estará descrita no extrato da conta.
Para Pessoas Físicas, a cobrança pode acontecer quando a transação for realizada de forma presencial na agência (a instituição é que opta por cobrar ou não do cliente) ou quando o cliente recebe mais de 30 transações por mês na conta, o que pode configurar um uso comercial da mesma.
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