Antecipamos que a resposta é sim, o crescimento do consumo também está relacionado à internet e ao e-commerce. As estratégias de vendas no comércio eletrônico potencializam o consumo.
Com o avanço da tecnologia houve uma democratização no acesso ao conteúdo disponibilizado na rede mundial de computadores. Essa ampliação do acesso influencia tanto a forma de consumo das pessoas, que existem empresas atuando no mercado de forma totalmente virtual.
Quem são os consumidores digitais
Os chamados consumidores digitais são aquelas pessoas que adquirem produtos ou serviços pela internet e que se fazem presentes em uma rede de relacionamentos, que são, na maioria das vezes, as próprias redes sociais, sites e dispositivos tecnológicos.
Com o crescente aumento na produção de conteúdos digitais, nada mais normal que haja um aumento de consumidores através dessas plataformas e entender o perfil do consumidor de acordo com o segmento da empresa é uma das formas de iniciar uma conexão e aprofundar o relacionamento com eles.
Além das facilidades que um ambiente online oferece, os consumidores digitais buscam uma navegação intuitiva, qualidade e descrição de produtos, análise de consumidores e, por último mas longe de ser o menos importante, o feedback de outros consumidores digitais.
Brasil na lista dos 10 países com maior crescimento do consumo no e-commerce
Uma das consequências do aumento do número de consumidores digitais no país foi a inclusão do Brasil na lista de países com maior crescimento do e-commerce. Segundo pesquisa do eMarketer, realizada em maio deste ano, aponta o Brasil como o sétimo país com maior média de vendas online em 2020.
Podemos dizer que muito desse crescimento se deve à pandemia do coronavírus, mas mesmo antes dela, os sinais de que, no futuro, o e-commerce seria um meio de compras rentável já estavam lá.
Porém, desde que o Covid-19 chegou ao país, as compras online cresceram muito. Para termos uma ideia, em 2020 o crescimento das compras online fechou em 75%, segundo o E-Commerce Quality Index 2020, da Lett em parceria com a Opinion Box e a Neotrust.
E no primeiro semestre de 2021, os números continuaram crescendo. Segundo pesquisa da Webshoppers, 17% das pessoas que nunca haviam feito uma compra online o fizeram em 2021, aproximadamente 6,2 milhões de novos usuários.
Ainda que possa ser considerada forçada por causa da pandemia, a digitalização da sociedade brasileira foi um dos motivos que alavancou o Brasil na lista de países com o e-commerce bem desenvolvido, gerando crescimento das vendas online e o surgimento de novas lojas eletrônicas.
Abaixo, podemos ver o comparativo do top 10 dos países que tiveram o maior número de vendas por e-commerce em 2020, segundo pesquisa da eMarketer.
Podemos perceber que o Brasil aparece na sétima posição, à frente da Espanha, Reino Unido e Tailândia, mas atrás de países americanos, como México, Canadá e Argentina, que apresentou o maior crescimento.
Para servir de base comparativa, a média de crescimento dos países ficou em 25,7%, enquanto a média de crescimento do Brasil girou em torno de 50,1%. Ou seja, quase o dobro.
Por aqui, a maior parte dos acessos é feito por meio de smartphones, em algum site de busca ou pelas redes sociais.
A tendência para o e-commerce no futuro
Após atingir o incrível número de R$53,4 bilhões no primeiro semestre de 2021, segundo pesquisa da Nielsen, qual a tendência para o futuro das vendas do comércio eletrônico no país?
Roberto Butragueño, diretor de Atendimento ao Varejo da Nielsen, afirma que está vendo um e-commerce que continua batendo recordes e que continua com crescimento muito expressivo. Para ele, a Black Friday desse ano será muito positiva, o que, caso se confirme, irá contribuir para a manutenção dos altos números das vendas feitas pelo e-commerce.
Já Rodrigo Pimentel, head de E-commerce do Grupo Pão de Açúcar (GPA), falou sobre como a pandemia acelerou o processo de digitalização de todos os setores. Citou o processo de aprimoramento da rede de supermercado, que já possuía e-commerce e aplicativo próprios, mas que “resolveu se abrir para o mercado e participar de tudo que está acontecendo”, mencionando a entrada do grupo em todos os aplicativos de entregas”.
Ana Szasz, diretora de Restaurante da Rappi, contou que o setor de delivery passou por um processo de ressignificação devido a pandemia, pois a ação de pedir refeições e produtos para o dia a dia passou a ser uma necessidade. Ela destaca que, atualmente, os usuários são os avaliadores, e não mais as instituições. “Eles é que estão avaliando o seu serviço e produto”, finaliza.
Baseado no que foi exposto acima, podemos deduzir que o comércio eletrônico não apenas entrou na vida dos consumidores brasileiros de maneira definitiva, como está relacionado diretamente com o crescimento do consumo no país.
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