Blog

ACOMPANHE AS NOVIDADES DO FIDEM BANK
Home / Blog
MERCADO DE AUTOPEÇAS NO BRASIL É AQUECIDO COM O AUMENTO DA VENDA DE USADOS

MERCADO DE AUTOPEÇAS NO BRASIL É AQUECIDO COM O AUMENTO DA VENDA DE USADOS

O mercado de autopeças no Brasil apresentou crescimento de 40% no comparativo entre agosto de 2020 e agosto de 2021.

Um estudo realizado pela consultoria McKinsey e que foi apresentado durante o 2º Encontro da Indústria de Autopeças, organizado pelo Sindipeças em abril, concluiu que o segmento de reposição automotiva brasileiro movimenta em torno de R$100 bilhões e deve crescer entre 6% e 7% até 2023.

Com base no envelhecimento da frota, principalmente dos veículos de passeio, é possível prever que mais carros precisarão de mais manutenção e, consequentemente, um maior número de componentes deverão ser substituídos.

Atualmente, 41% da frota de automóveis possui mais de 12 anos. Em 2022 esse número aumentará para 45%. Estima-se que automóveis de passeio serão os responsáveis por 62% dos negócios do setor, enquanto os veículos pesados responderão por 28% e as motocicletas ficarão com os 10% restantes.

As tendências de mercado para o segmento de autopeças

A KPMG, organização global de firmas independentes que prestam serviços profissionais nas áreas de Auditoria, Tributação e Consultoria, revelou algumas tendências a serem observadas pelas empresas que atuam no mercado de autopeças, com destaque para:

  • As vendas de peças e serviços para veículos devem começar uma retomada em 2022 e recuperar os altos níveis anteriores até 2024;
  • Nem todos os tipos de peças e marcas irão se recuperar ao mesmo tempo. Isso cria riscos e oportunidades para fornecedores e investidores; e
  • Para serem resilientes, as empresas do mercado de autopeças precisarão atingir um equilíbrio delicado, contrabalançando a necessidade de contenção de custos com o olhar estratégico para evitar cortes muito profundos que prejudiquem a sua retomada.

Projeção de crescimento para o setor

A projeção da indústria de autopeças para 2021 é encerrar o ano com resultados positivos. Como o setor encerrou 2020 com números melhores que os estimados no início da pandemia, houve uma ampliação nos investimentos e também no quadro de mão de obra, que foi fortemente impactado no ano passado.

A projeção feita pelo Sindipeças no primeiro trimestre deste ano aponta crescimento de 14,6% no faturamento líquido do setor, que pode chegar a R$142,6 bilhões. Para fins comparativos, ano passado o faturamento foi de R$124,5 bilhões e em 2019, de R$150,9 bilhões.

Devido à pandemia do coronavírus, o quadro de mão de obra do setor, no ano passado, reduziu 21 mil postos de trabalho, fechando o ano com um efetivo de 232,9 mil funcionários. Apesar do ritmo de recontratação no segundo semestre ter sido mais acelerado que o previsto pelo Sindipeças, o volume não foi o suficiente para repor as perdas do primeiro período do ano.

O Sindipeças estima que a indústria de autopeças deve atingir um quadro de 237,8 mil empregados em 2021, o que gira em torno de 4,9 mil contratações, totalizando um efetivo bem inferior ao constatado em 2019, quando o setor empregava 254,3 mil pessoas.

Quanto aos negócios externos, a entidade prevê alta de 17,2% nas exportações e de 19,2% de alta nas importações.

Reposição em alta

Apesar do avanço das vendas dos veículos novos no início do ano, no segundo trimestre a indústria sofreu com falta de insumos e com a suspensão da produção por conta do agravamento da pandemia.

Mas enquanto a produção estacionava (com o perdão do trocadilho), segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), o licenciamento em maio representou uma alta de 7,7% sobre abril, com destaque para os 11,5 mil caminhões, melhor resultado do segmento desde dezembro de 2014.

A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) também registrou bons números nas transações de veículos usados. Em maio de 2021 a alta registrada na soma de todos os segmentos automotivos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e demais veículos) foi de 18,50%.

No comparativo com maio de 2020, houve crescimento de 201,28%. Já no comparativo do acumulado de janeiro a maio de 2021 com o mesmo período do ano passado, a alta apresentada foi de 60,37%.

Mais veículos sendo vendidos é um sinal de que a reparação e a reposição de peças também estão em alta. O diretor do Sindipeças para Mercado de Reposição e Fomento às Exportações, Elias Mufarej, conta que o setor de autopeças enfrentou o mesmo impacto que outros setores da economia durante a pandemia do coronavírus.

Ele explicou também que a partir do segundo semestre de 2020 teve início a recuperação do setor e que as estimativas da Sindipeças indicam crescimento de 13% no faturamento líquido nominal em reais em 2021, no comparativo com o ano passado, nas vendas para todos os segmentos do mercado: montadoras, reposição, exportações e vendas intrassetoriais.

Conte com o FIDEM Bank para ajudar a resolver o seu dia! Conheça nossos serviços clicando aqui.

Contatos

Fale Conosco

Para saber mais detalhes, preencha o formulário abaixo que entraremos em contato com você.