Há quem diga que crises trazem as melhores oportunidades e é assim que a indústria alimentícia se prepara para o pós-pandemia. Apontada como um propulsor de mudanças para a sociedade mundial nos próximos anos, a pandemia do coronavírus já resultou, e continua resultando, em novos hábitos do consumidor.
Podemos afirmar que esses novos hábitos já mudaram o estilo de vida do brasileiro, inclusive alterando toda a cadeia produtiva de alimentos. É a este novo cenário que o mercado precisa se adaptar, se moldando às necessidades dos clientes, oferecendo alternativas que estejam de acordo com que seus clientes ou leads em potencial desejam.
A mudança na indústria alimentícia não começou com o coronavírus, a pandemia apenas escancarou a urgência em se adaptar. Chegou a hora de olhar para o futuro e utilizar a tecnologia disponível para se comprometer com a sustentabilidade, se preocupar com a saudabilidade e se alinhar com as novas formas de pensamento dos consumidores.
Os novos hábitos dos consumidores criaram mais exigências para a indústria alimentícia
Como falamos acima, não é de hoje que os consumidores estão mudando seus costumes e sua forma de ver o mundo, a pandemia “apenas” acelerou e acentuou essas mudanças de hábitos.
Hoje em dia eles estão muito mais exigentes do que há uma ou duas décadas atrás. Cobram que as empresas tenham preocupações socioambientais, fazem questão de saber exatamente o que estão consumindo e exigem um tratamento mais individualizado.
Os caminhos para o futuro pós-pandemia da indústria de alimentos
A IRi, uma empresa de análise de mercado de consumidor sediada nos EUA, realizou um amplo estudo diante do isolamento social causado pela pandemia. Os resultados indicam caminhos que a indústria alimentícia pode seguir no período pós-pandemia. Abaixo destacamos os mais importantes.
53% dos entrevistados afirmaram que continuarão a cozinhar suas próprias refeições com mais frequência mesmo após o fim da pandemia. O percentual é considerado alto, o que certamente trará consequências para o mercado de alimentação fora do lar;
A busca por pequenos produtores observada no mundo inteiro, teve uma consequência positiva para as pequenas marcas, que tiveram um crescimento real de 18,3% no varejo norte-americano e às marcas próprias, que cresceram em torno de 12%. As grandes marcas tiveram um aumento de vendas bem menor, de 7,5%. Especialistas já falam em fusões e, ainda, na aquisição de pequenas marcas por parte de grandes indústrias;
Outra pesquisa, realizada pela consultoria Evergi, revelou outro ponto importante, que se refere à saudabilidade:
A procura por alimentos considerados mais saudáveis tem crescido acima da média: a venda de produtos antialérgicos, também nos EUA, aumentou 13%, a proteína à base de plantas vendeu 9% a mais e a venda de alimentos e bebidas que trazem em suas embalagens mensagens de autocuidado, como suporte imunológico, cresceram 12%.
Somadas a essas questões apontadas pelas pesquisas, estão a higiene na preparação, embalagens e comercialização dos produtos, que ganharam uma relevância inédita. O que nos leva para as tendências para este segmento da indústria para o ano que vem.
As principais tendências para a indústria alimentícia em 2022
As tendências para 2022 apontam que o segmento alimentício precisará de muita criatividade e flexibilidade para atingir as exigências dos consumidores no período pós-pandemia.
A seguir, listamos as principais tendências para a indústria de alimentos para o próximo ano.
Alimentação mais saudável
O movimento pró alimentação mais saudável ganhou muita força e dificilmente irá regredir e a procura por alimentos mais naturais e ricos em nutrientes continuará em alta.
Uma amostra dessa preocupação é vista com a chegada da nova legislação brasileira de rotulagem, criada com o objetivo de facilitar a compreensão das informações nutricionais nos rótulos dos alimentos e ajudar os consumidores a fazerem melhores escolhas alimentares com mais informações à disposição, que entrará em vigor em 2022.
Sustentabilidade
Este é um assunto recorrente quando falamos em novos hábitos do consumidor e que é pensado cada vez menos como uma oportunidade econômica e mais como uma necessidade para as empresas continuarem fazendo parte da vida dos seus clientes.
A consciência do impacto do consumo já faz parte da vida dos consumidores, o que os faz optar por marcas que respeitam o meio ambiente em cada etapa da sua cadeia produtiva, reduzindo a emissão de carbono, utilizando matérias-primas certificadas e dando mais valor aos produtores locais.
Automação dos processos produtivos
A International Data Corporation (IDC), divulgou uma pesquisa onde foi constatado que a tendência para o ano que vem é de que 45% das tarefas de trabalho repetitivas nas grandes indústrias sejam automatizadas.
Além de entregar um produto mais seguro ao consumidor, diminuir as chances de contaminação da mercadoria, aumentar a produtividade e colaborar com a manutenção de um padrão de qualidade maior, ao adicionar ainda mais rigor às etapas produtivas, a automação também irá contribuir para eliminar trabalhos burocráticos e manuais, reduzindo assim erros e retrabalhos.
Revolução das embalagens
Com os avanços tecnológicos e as novas regras de rotulagem que entrarão em vigor no ano que vem, as embalagens mudarão sensivelmente e a tendência é de que, com a difusão dessas informações, o consumidor preste ainda mais atenção no que está consumindo e de onde o alimento vem.
Aliado a isso, em alguns países já há experiências com embalagens sendo realizadas. Estão sendo testadas cores referente ao prazo de validade, onde será possível saber se o produto está vencido ou não apenas pela cor da embalagem, por exemplo.
Outra experiência que está na pauta das inovações testadas pela indústria alimentícia tem relação direta com o combate ao vírus da Covid-19. A utilização de filmes antimicrobianos vai ao encontro da prevenção ao coronavírus, pois sabe-se que este vírus resiste sobre uma superfície plástica entre 36 e 72 horas.
Por último, mas não menos importante, é a busca cada vez maior por embalagens que ofereçam um prazo de validade maior aos produtos.
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