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COMO A INFLAÇÃO INTERFERE NO DIA A DIA DOS CONSUMIDORES

Para entender como a inflação interfere no poder de compra dos consumidores, é necessário primeiro entender como ela funciona. Mais que um índice econômico, a inflação é um importante fator para definir preços de produtos e serviços que consumimos no nosso dia a dia.

Os efeitos gerados pela inflação afetam o bolso de todos, por isso que estar por dentro deste assunto pode ajudar você a controlar sua vida financeira.

O conceito de inflação

Segundo o Banco Central (BC), a inflação é o aumento dos preços de bens e serviços. Ela implica diminuição do poder de compra da moeda e é medida pelos índices de preços.

Apesar de possuir vários índices de preços, apenas o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é utilizado oficialmente no sistema de metas para a inflação, servindo, inclusive, como base para algumas aplicações do Tesouro Direto.

Então, quando ouvimos falar sobre a inflação estar em 5% ao ano, por exemplo, é sobre os preços medidos pelo IPCA.

Existem outros índices de inflação no Brasil, como o IGP (Índice Geral de Preços), o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), o IPA (Índice de Preços no Atacado), entre outros. Cada um desses índices mede o comportamento dos preços de determinados bens e serviços, com pesos diferentes em cada um deles.

Enquanto o IPCA calcula o comportamento dos preços de uma cesta de bens e serviços costumeiramente consumidos por famílias com renda mensal entre 1 a 40 salários mínimos, o INPC faz o mesmo para famílias com renda de até 5 salários mínimos.

Por representar melhor o peso do preço de certos produtos em famílias de baixa renda no país, o INPC é o índice usado para o reajuste anual do salário mínimo.

Entendido o que é inflação, vamos explorar para o que ela serve e como isso interfere no poder de compra dos consumidores.

Como a inflação é calculada

Como falamos acima, o cálculo da inflação é feito com base em uma cesta de produtos e serviços, que incluem, entre outros, habitação, vestuário, despesas pessoais, transporte, comunicação, alimentação, saúde, educação.

Com base nessa cesta, é feita uma análise do comportamento do preço desses produtos e serviços em um período, que normalmente é de um mês, para que se obtenha uma média percentual da variação desses custos.

No caso da média ser negativa, significa que houve deflação no período. Em outras palavras, o valor generalizado de bens e serviços diminuiu.

Em casos em que há diferentes variações para diferentes categorias, o valor mensal da inflação será a soma dessas variações, multiplicado pelo peso que cada item tem naquele índice de inflação.

Exemplificamos com um mês fictício, em que os preços relacionados à habitação subiram 4% e os do setor elétrico 3%, enquanto foram registrados queda de 2,5% no setor de alimentação e as demais categorias permaneceram inalteradas.

No INPC, o peso dos alimentos consumidos em casa é maior do que é no cálculo do IPCA, visto que ele considera famílias com renda proporcionalmente menor.

Para ter uma base da variação dos preços em um ano é utilizado o conceito da inflação “acumulada em doze meses”. Ao observar essa variação acumulada em doze meses no mês de dezembro, teremos como resultado a inflação daquele ano.

Como a inflação interfere no dia a dia dos consumidores

Basicamente, existem duas maneiras da inflação interferir as pessoas de forma direta. Uma delas é a perda do poder de compra, já que, ao se consolidar a alta no valor dos preços e com o salário se mantendo com o mesmo valor, observa-se uma diminuição natural das compras.

A outra maneira é o impacto sobre os investimentos. Isso acontece devido a rentabilidade do investimento também ser afetada pela inflação. Dependendo do tipo de investimento, ele pode ser beneficiado ou não pelo aumento dos preços, mas a maior parte dos investimentos se favorece da alta nos preços.

Dessa forma, podemos concluir que a inflação alta tende a penalizar aqueles que direcionam suas rendas para o consumo, mas pode se mostrar bastante lucrativa para quem consegue colocar seu dinheiro em um investimento de renda fixa.

Logo, as pessoas economicamente menos favorecidas tendem a sofrer mais com a falta de instrumentos financeiros para se proteger contra a inflação.

Porém o aumento excessivo da inflação também gera um cenário de incertezas que prejudicam o crescimento econômico, já que ele pode tirar o estímulo de investimentos, prejudicando o planejamento financeiro de pessoas, empresas e até mesmo do governo.

A inflação mais alta também aumenta o custo da dívida pública, já que as taxas de juros dessa dívida têm de compensar o efeito da inflação e também têm de incluir um prêmio de risco para compensar as incertezas deste cenário.

Como vimos no decorrer do texto, a inflação é um conceito essencial para o planejamento financeiro de pessoas físicas, empresas e governo. Além de indicar o valor do dinheiro ao longo do tempo, ela também ajuda investidores a entenderem suas aplicações.

Além de ser usada como base de diversos investimentos, ela também atua como índice ao qual investimentos são atrelados, garantindo a manutenção do poder de compra em determinado período.

FIDEM Bank possui um time de especialistas que pode ajudar você a enfrentar esse período de oscilação econômica. Conheça nossos serviços e conte conosco para resolver o seu dia!

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